Letra
Eu vejo mares, lua , estrelas
E tudo que você não vê
Eu sinto a brisa suave no campo
E tudo que você não sente
Eu ainda não consegui decifrar o que há na sua mente
Eu quero saber onde você esconde o seu segredo
Eu quero saber onde se esconde quando sente medo
E o tempo vai passar
E você vai se lembrar
Do tempo que eu perdi
Tentando trazê-la pra cá
Mas como creio que nada é em vão
Vou seguindo a minha razão
Sigo a minha intuição
Mas sempre há uma decepção
Mas eu não desisto
Pois acredito que não é o fim
Deve haver um jeito de trazer você pra mim (3x)
Eu vejo as rosas e os lírios no campo
Eu vejo a vida nascer
Eu sinto o amor arder feito chama
E sinto que você não sente
Eu ainda não consegui decifrar o que há na sua mente
Eu quero saber o que você pensa quando eu não estou
Eu quero saber se você chora quando sente dor
E o tempo vai passar
E você vai se lembrar
Do tempo que eu perdi
Tentando trazê-la pra cá
Mas como creio que nada é em vão
Vou seguindo a minha razão
Sigo a minha intuição
Mas sempre há uma decepção
Mas eu não desisto pois acredito que não é o fim
Deve haver um jeito de trazer você pra mim (3x)
Notas
"Amor Medieval" foi a última música que eu compus em 2002.
Em casa todos gostaram (tinha uma época que eu mostrava a música para os meus parentes - hoje em dia só mostro pros meus amigos e pessoas na internet) da canção, especialmente minha avó. Dizem que é a minha melhor letra. Pra mim, a minha melhor letra é "O Primeiro A Morrer De Amor", embora reconheça uma maior riqueza poética nessa música.
O bacana é que essa é uma música com parte A/B que intercala partes instrumentais na qual a parte B é a principal e mais relvante da letra, por isso ela se repete, enquanto a parte A altera um pouco a letra em relação à primeira vez.
Confesso que roubei muitos acordes da música "All In Hands" do Guitar Pro (acho que a autoria do tema é de Franck Duhamel), mas depois a música toma uma outra direção. Aliás melodicamente as músicas não se parecem em nada. Embora sejam parecidas no andamento (3/4). Mas o dedilhado da minha música segue um esquema diferente da música na qual foi inspirada, enfim, da pra dizer sem enganos que são obras distintas.
A letra saiu num tapa. Verdade. Acho que escrevi ela aos poucos num caderno, à medida que ia fazendo a música. Não estava apaixonado. Porque sempre me perguntam , em músicas com essa temática se eu tava vivendo alguma paixão platônica, ou se eu tava sofrendo por amor ou alguma merda do tipo. A resposta é não. Eu tive a sagacidade de escrever sobre esse tema, mas tava mais preocupado em criar rimas não-intencionais que dessem sentido à letra. Como resultado, percebe-se que a letra é um tanto abstrata.
Tentei fazer um arranjo baseado na letra, enriquecendo a parte poética com acompanhamento igualmente digno, e escrevi linhas de flauta e violoncelo. Pra fazer algo diferente, fiz com que esses instrumentos variassem um pouco e imitassem a melodia da voz em determinados pontos e em outros, fizessem ornamentos que enriquecessem ainda mais a letra. O arranjo foi fácil. Fiz em 2 finais de semana. O difícil foi gravar um som de violão decente na música e contei com auxílio de instrumentos virtuais somados à várias camadas que gravei do instrumento, se bem que tudo se resolverá mais fácil da próxima vez quando eu comprar um gravador decente pra captar o som do instrumento. E é isso.
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